A atuação da psicologia no campo da oncologia surgiu no ano de 1977 pela psiquiatra norte-americana chamada Jimmie Holland, na qual desenvolveu uma pesquisa acerca de como minimizar o sofrimento e a angústia tão presentes na vida dos pacientes com esse diagnóstico. Logo, o psicólogo hospitalar tem o dever de fazer o possível para que esse período repleto de limitações e variadas reações emocionais torne-se um momento mais leve, oferecer um espaço seguro tanto para o paciente como para a própria família de expor suas vulnerabilidades e medos quanto ao tratamento do câncer, além de trabalhar a aceitação dessa nova realidade, pois alguns pacientes entram no estado de negação assim que recebem a notícia. Dessa forma, o psicólogo está presente desde o momento da comunicação do diagnóstico até a cura ou luto do paciente. À vista disso, essa profissão somente chegou ao Brasil 12 anos depois na capital do estado Paraná mediante ao I Encontro Brasileiro de Psico-Oncologia e no ano de 1994 surgiu a Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO) administrada pela psicóloga Regina Maria Paschoalucci Liberato.