Freud, em “As pulsões e seus destinos”, de 1915, postulando a psicanálise como ciência, apontou que o progresso do conhecimento não tolera nenhuma rigidez nas definições de seus conceitos durante a prática investigativa psicanalítica. Assim é possível se indagar se a atuação psicanalítica garante a cientificidade para sua prática diante da observação inicial daquilo que é falado pelo analisante, pelo paciente, lá na clínica? Como garantir a cientificidade a partir daquele que fala usando conceitos, se estes conceitos podem ser verdadeiros ou não? E se a psicanálise é ciência, como seus conceitos podem ser universais, reproduzíveis e aplicáveis para todos?
Para conversarmos sobre a psicanálise, e se ela é uma ciência ou uma pseudociência, convidamos a psicóloga, psicanalista, mestre em ciência da educação, e professora do Curso de Psicologia da UNIVALE, Solange Nunes Leite Batista Coelho.
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